blog sobre o problema do mundo actual que é a Sida

Monday, May 07, 2007

Como se transmite a doença e de que forma é que se tem verificado sua a progressão?
A infecção por HIV é por via sexual (sémen, fluidos vaginais, dos fluidos pré-ejaculatórios dos seropositivos), intravenosa (sangue), e/ou mãe-filho (mãe seropositiva, leite materno). O HIV não se transmite pelo ar nem penetra no organismo através da pele, precisando de uma ferida ou de um corte para penetrar no organismo. O HIV pode encontrar-se nas lágrimas, no suor e na saliva de uma pessoa infectada, contudo, a quantidade de vírus é demasiado pequena para conseguir transmitir a infecção. É durante a fase aguda da infecção, que ocorre de uma a quatro semanas após a entrada do vírus no corpo, que existe maior perigo de contágio, devido à quantidade elevada de vírus no sangue. A forma mais perigosa de transmissão é através de uma seringa com sangue contaminado, já que o vírus entra directamente na corrente sanguínea e é uma das formas de transmissão mais frequentes. A transmissão por via sexual nas relações heterossexuais é mais comum do homem para a mulher, do que o contrário, porque o sémen é mais virulento do que os fluidos vaginais, mas ambos podem ser infectados pelo outro porque as secreções vaginais contêm vírus e o contacto do pénis, nomeadamente da glande, com estas secreções infectadas, durante a relação sexual, é a forma de transmissão da infecção da mulher infectada para o homem. O contágio pode ocorrer em todos os tipos de relação, seja vaginal, anal ou oral, já que as secreções vaginais ou esperma, mesmo que não entrem no organismo, podem facilmente contactar com pequenas feridas e cortes existentes na vagina, ânus, pénis e boca. No caso do sexo oral, a quantidade de vírus existente na saliva é pouco significativa. No entanto quando a saliva está contaminada com sangue e existe contacto desta saliva com a mucosa genital, existe uma probabilidade, ainda que pequena de contágio. Se existir contacto da mucosa da boca com secreções vaginais ou sémen infectados, também existe probabilidade de infecção. O sexo anal é a prática sexual de mais alta taxa de transmissão, seja entre dois homens ou entre uma mulher e um homem, visto que durante uma relação sexual anal existe um maior grau de traumatismo do que durante uma relação sexual vaginal. Existe maior probabilidade de ocorrência de pequeníssimas lesões (feridas) na mucosa anal que facilitam o contágio e ocorrência de infecção. O sexo vaginal violento resulta em taxas de infecção muito altas, devido às micro-hemorragias genitais. De mãe para filho, o vírus pode ser transmitido durante a gravidez, o parto ou, ainda, através da amamentação.
A manifestação da doença por HIV é semelhante a uma gripe ou mononucleose infecciosa e ocorre de 2 a 4 semanas após a infecção. Pode haver febre, mal-estar, linfadenopatia (gânglios linfáticos inchados), eritemas (vermelhidão cutânea), e/ou meningite víral. Estes sintomas são largamente ignorados, ou tratados enquanto gripe, e acabam por desaparecer, sem tratamento, após algumas semanas. Nesta fase há altas concentrações de vírus, e o portador é altamente infeccioso, transmitindo o vírus aos seus contactos sexuais.
A segunda fase é a da quase ausência do vírus, que se encontra apenas nos reservatórios dos gânglios linfáticos, infectando gradualmente mais e mais T4s, e nos macrófagos. Nesta fase, que dura vários anos, o portador é seropositivo, mas não desenvolveu ainda SIDA. Não há sintomas, e o portador pode transmitir o vírus a outros sem saber. Os níveis de T4 diminuem lentamente e ao mesmo tempo diminui a resposta imunitária contra o vírus HIV, aumentando lentamente o seu número, devido à perda da coordenação dos T4 sobre os eficazes T8 e linfócitos B (linfócitos produtores de anticorpo).
A terceira fase, a da SIDA, inicia-se quando o número de linfócitos T4 desce abaixo do nível crítico (200/ml), o que não é suficiente para haver resposta imunitária eficaz a invasores. Começam a surgir cansaço, tosse, perda de peso, diarreia, inflamação dos gânglios linfáticos e suores nocturnos, devidos às doenças oportunistas, como a pneumonia por Pneumocystis jiroveci, os linfomas, infecção dos olhos por citomegalovírus, demência e o sarcoma de Kaposi. Ao fim de alguns meses ou anos advém inevitavelmente a morte.
Excepções a este esquema são raras. Os muito raros "long term non-progressors" são aqueles indivíduos que permanecem com contagens de T4 superiores a 600/ml durante longos períodos. Estes indivíduos talvez tenham uma reacção imunitária mais forte e menos susceptível à erosão contínua produzida pelo vírus, mas detalhes ainda são desconhecidos.
Calcula-se que mais de 15 000 pessoas sejam infectadas por dia em todo o mundo (dados de 1999); 45 milhões estão actualmente infectadas, e 3 milhões morrem a cada ano. A esmagadora maioria dos casos ocorrem na África, onde a principal forma de transmissão é o sexo heterossexual, e o uso de prostitutas. Regiões em risco com alto crescimento de novas infecções são a Europa de Leste, a Índia e o Sudoeste Asiático. No Brasil vivem mais que 650 000 (320 000 - 1 100 000) pessoas de idade entre 15 e 49 anos com o HIV (estimativa da WHO - UNAIDS). A taxa de infecção de consumidores de heroína ronda os 80% em muitas cidades europeias e americanas.
As populações de risco são pessoas homossexuais ou heterossexuais sexualmente activas com múltiplos parceiros; os toxicodependentes que usam agulhas, prostitutas, filhos recém-nascidos de seropositivas. Outro grupo de risco são os profissionais da saúde, médicos, enfermeiros e outros que lidam frequentemente com seropositivos (conhecidos ou não). Uma pequena ferida quase indetectável na mão do médico quando examina um paciente ferido e com sangue, ou um acidente com agulhas, pode ser o suficiente, em 1% dos casos, para o infectar. As transfusões de sangue e derivados de sangue já não são perigosas devido a rigorosos regimes de controle e detecção de vírus.
A transmissão é por sémen, sangue e secreções vaginais. O HIV não pode ser transmitido, absolutamente, por toque casual, beijos, espirros, tosse, picadas de insectos, água de piscinas, ou objectos tocados por seropositivos.

*Legenda das doenças mais oportunistas

5 Comments:

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