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Monday, May 07, 2007

Como se pode saber se se tem o vírus HIV?
O diagnóstico de seropositividade é naturalmente por serologia, ou seja detecção dos anticorpos produzidos contra o vírus com um teste ELISA (Enzime Linked Immuno-Sorbent Assay). O teste ELISA é um teste de rastreio, de fácil e rápida execução. É muito sensível e específico para o diagnóstico da infecção pelo HIV. Eles são sempre os primeiros a serem efectuados, contudo dão resultados positivos falsos, por vezes. Por isso é efectuado nos casos positivos um teste, muito mais específico e caro, designado de western blot, para confirmar antes de se informar o paciente. Enquanto o teste ELISA detecta os anticorpos contra proteínas específicas do HIV de forma global, o teste de western blot detecta-os individualmente. A execução de um teste de western blot é mais demorada e tecnicamente mais complicada o que justifica que só seja utilizado para confirmar um teste de ELISA positivo. Eles não detectam a presença do vírus nos indivíduos recentemente infectados. A detecção do DNA viral pela técnica de PCR também é utilizada, assim como a contagem de linfócitos T4. As primeiras análises a um infectado podem dar um resultado negativo se o contágio foi recente, por isso, os testes devem ser repetidos quatro a seis semanas e três meses após a primeira análise. O período em que a pessoa está infectada, mas não lhe são detectados anticorpos, chama-se «período de janela». Com os testes actualmente disponíveis é possível detectar a infecção mais cedo e reduzir este «período de janela» para 3 a 4 semanas. No entanto, algumas pessoas podem ter uma resposta mais lenta à infecção, com formação mais lenta de anticorpos, o que significa que o diagnóstico da infecção através destes testes será mais tardio e, portanto, o «período de janela» mais longo. Com os testes actualmente disponíveis para o diagnóstico desta infecção, na maioria dos casos, o diagnóstico é possível entre a 3ª semana e o 3º mês após o contágio.
Aos seropositivos realizam-se também testes de carga vírica para avaliar o nível de HIV no sangue. Estes, juntamente com os exames para efectuar a contagem de células CD4, são fundamentais para fazer um prognóstico sobre a evolução da doença. Se a carga vírica for elevada e a contagem das células CD4 baixa, e se o seropositivo não começar a fazer tratamento, a doença progredirá rapidamente. Os testes à carga vírica são, igualmente, importantes para avaliar a reacção do doente aos tratamentos. Os dois exames são, geralmente, repetidos de três em três meses.
No caso dos recém-nascidos, filhos de mãe seropositiva, os testes aos anticorpos só têm completa validade ao fim de 18 meses, já que os anticorpos existentes no seu organismo podem ter sido herdados da mãe. Ao fim desse período, se a criança não apresentar anticorpos é porque o VIH não se encontra presente e o bebé torna-se seronegativo. Nestes casos, pode também fazer-se uma análise para detectar a presença de material genético do vírus.
Qualquer indivíduo que tenha uma infecção com um organismo incapaz de ultrapassar o sistema imunitário de pessoas normais deve ser suspeito de ter síndroma de imunodeficiência adquirida.
*Teste ELISA

*Serologia

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