blog sobre o problema do mundo actual que é a Sida

Monday, May 07, 2007

Como prevenir a infecção desta doença?
O mais importante para prevenir esta doença é fazer campanhas de informação e sensibilização, sobretudo junto aos jovens. Por exemplo, deve-se comunicar que a prevenção é feita utilizando preservativos nas relações sexuais. A troca de agulhas para toxicodependentes também é importante, já que as agulhas usadas contaminadas são uma origem frequente da contaminação. É, também, preciso ter atenção à utilização de objectos, uma vez que, se estiverem em contacto com sémen, fluidos vaginais e sangue infectados, podem transmitir o vírus. O uso de preservativo diminui em muito a taxa de transmissão, mas não é 100% seguro. Eles rompem-se facilmente, e é teoricamente possível, apesar de extremamente improvável, vírus passarem nos poros do preservativo. Além dos preservativos comuns, vendidos em farmácias e supermercados, existem outros, menos vulgares, que podem ser utilizados como protecção durante as mais diversas práticas sexuais. Apesar do uso de preservativo diminuir radicalmente o risco de infecção, só a abstinência de relações é totalmente segura. O uso de preservativo é essencial mesmo quando as duas pessoas são seropositivas. Se não usarem preservativo, de cada vez que tiverem uma relação sexual estão a reinfectar-se mutuamente o que pode piorar ou acelerar a evolução da doença de cada um. Por outro lado, os vírus de cada um podem ser diferentes, nomeadamente no que diz respeito à sensibilidade e resistência aos medicamentos anti-retrovíricos. Não utilizando preservativo, corre-se o risco de adquirir um vírus com resistência aos anti-retrovíricos e comprometer, assim, o sucesso do tratamento. Nos casos em que o indivíduo seropositivo tem um parceiro seronegativo deve discutir sobre o acto sexual sem protecção com o seu médico antes da ocorrência do mesmo. Actualmente, após o acto sem protecção, existe indicação para se fazer uma prevenção da infecção, com utilização de medicamentos no indivíduo seronegativo. Não existe certeza absoluta quanto à eficácia desta medida de prevenção. No entanto, quando existe indicação para tomar, isso deve fazer-se o mais cedo possível após a ocorrência do acidente. Assim, é aconselhável procurarem ambos o médico que segue a pessoa seropositiva a fim de serem tomadas as medidas mais adequadas a cada situação. O acto sexual sem protecção é considerado um comportamento de risco. Uma única situação de comportamento de risco com uma pessoa seropositiva não é indicativa de ocorrência de infecção. Pode ou não acontecer e é impossível determinar quando e se vai acontecer. Existem algumas pessoas que são naturalmente resistentes à infecção por não possuírem receptores para o vírus. Nas células CD4 existem proteínas às quais o vírus se tem que ligar para poder entrar na célula. Muito raramente, pode acontecer que essas proteínas sejam diferentes das normais, sendo que, neste caso, o vírus não consegue ligar-se a elas nem entrar nas células, e, portanto, a infecção não acontece. No caso de haver infecção devem-se fazer os testes necessários para verificar se está infectada ou não. Não existe uma correlação directa entre os resultados dos testes para o HIV de dois parceiros sexuais, ou seja, o companheiro de uma pessoa com um teste positivo pode ter um teste positivo ou negativo. Também o companheiro de alguém cujo teste seja negativo, pode ter um teste positivo ou negativo. A resposta definitiva só poderá ser dada pelo resultado das análises.
Quando se fazem as análises para pesquisa dos anticorpos para o HIV e o resultado é positivo, significa que a pessoa está infectada por este vírus e que pode transmitir a infecção para outras pessoas através de comportamentos de risco. Significa também que essa pessoa tem uma infecção crónica de evolução lenta, para a qual não existe cura, que destroi lentamente as defesas do seu organismo e que, no futuro, poderá ter infecções e alguns tipos de tumores que se associam a uma imunodepressão. Uma pessoa que descobriu estar infectada deve procurar apoio médico para sua orientação. Precisará de consultas médicas e análise periódicas para avaliação da sua situação clínica e da necessidade de efectuar ou não tratamento com medicamentos específicos para o HIV. Esta vigilância médica periódica é essencial para evitar o aparecimento das manifestações oportunistas - infecções e/ou tumores - ou seja, para impedir que a pessoa fique gravemente doente. Qualquer pessoa que sabe estar infectada pelo HIV deverá adoptar comportamentos seguros para não correr o risco de contagiar outras pessoas e, também, não se infectar com outros agentes infecciosos.
*Campanha contra a Sida incentivando o uso do preservativo

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